domingo, 22 de abril de 2012

Sei que estou pensando em alguma coisa quando...

Na aula de 24/4, você vai receber uma afirmação da lista abaixo sobre “O exercício de pensar”. Sua tarefa é completar o texto, escrevendo o que você pensa que pode ser uma explicação, justificativa, fundamento ou um exemplo da afirmação recebida. As afirmações são sobre o que é, para que e quais são os benefícios do pensar (ou conseqüências do não pensar). Se você não concordar com a afirmação recebida, escreva uma justificativa para sua discordância.
Os autores das respostas mais completas e coerentes, vão ganhar um brinde!  
1.  Sei que estou pensando em alguma coisa quando...
2.  A diferença entre pensar e lembrar de alguma coisa é...
3. A diferença entre pensar sobre alguma coisa e atuar sob a influência de um pensamento é...
4. Muitas pessoas têm a idéia de que pensar é uma coisa difícil e complicada porque...
5. Pensar é muito diferente de imaginar porque...
6. Algumas coisas que podem estimular o exercício do pensar são:...
7. Não consigo pensar quando estou sob forte pressão psicológica porque...
8. Algumas coisas que podem inibir ou atrapalhar o uso da função de pensar são:...
9.  Não é bom querer pensar em algum assunto importante quando estou triste porque...
10. Um dos melhores momentos para pensar em alguma coisa que tenho que resolver é...
11. A tendência de querer fazer só as coisas fáceis pode ser um indício de fraqueza mental, porque...
12.  A vaidade pode anular o exercício de pensar porque...
13.  Tão importante quanto saber pensar é também saber em que pensar, porque...
14. É difícil pensar sobre alguma coisa quando estou completamente distraído ou desatento, porque...
15.  Fazer perguntas inteligentes estimula a função de pensar, porque...
16.  O conhecimento do idioma ajuda muito no exercício de pensar porque...
17.  Um dos piores momentos para pensar em alguma coisa é quando estou com a mente agitada, porque...
18.  Quanto mais eu for capaz de pensar por mim mesmo, maior será minha liberdade, porque...
19.  Se o ser humano não tivesse sido dotado da capacidade de pensar, não poderia também criar, porque...
20.  O hábito de pensar antes de falar pode ser útil em muitos aspectos da vida, porque...
21.  Um dos exercícios de pensar é escrever sobre o que eu quero pensar, porque...
22.  Minha capacidade de pensar, raciocinar e observar pode ser aumentada por meio de...
23. A maioria das pessoas evita encarar assuntos ou problemas que exigem o uso do pensar, porque...
24.  A diferença entre ler alguma coisa pensando e ler sem pensar é que...
25.  Quando consigo escrever sobre o que estou pensando, amplio minha capacidade de pensar porque...
26. A crença em alguma coisa que não posso comprovar inibe o ato de pensar (sobre esta coisa), porque...
27. Não ser capaz de pensar e resolver os próprios problemas significa grande perda de tempo porque...
28. Quem não pensa ou pensa mal, aparentemente não tem problemas, porque...   Mas, em compensação...
29.  Pensar é algo que requer esforço, mas este esforço é muito compensador, porque...
30.  A liberdade de pensar é a única que ninguém pode tirar do ser humano, porque...
31.  O mundo precisa (com urgência) de pessoas que saibam pensar e pensar bem, porque...
32. Quem não pensa vive geralmente distraído, e vai aos poucos piorando suas condições humanas, porque...
33. Quem não pensa tem a mente indefesa e fica sujeito a muitas influências do ambiente, porque...
34. Quem não pensa tem muita dificuldade para mobilizar sua vontade e seus pensamentos, porque...
35.  Quando penso e entendo bem um problema que tenho de resolver, já tenho metade da solução, porque...
36. Uma das conseqüências da falta de exercício de pensar é o enfraquecimento desta função, porque...
37.  A pressa e a impaciência são inimigos do exercício de pensar, porque...
38.  Quem não aprende a pensar até na sua juventude, terá mais dificuldade de fazê-lo no futuro, porque...
39. Pensar bem no campo acadêmico/profissional não significa pensar sobre questões da vida, porque...
40.  Para pensar bem, preciso ter os conceitos corretos sobre o assunto que quero pensar, porque...
41.  Os momentos dedicados ao estudo são uma boa oportunidade para exercitar o pensar, porque...
42.  A diferença entre “pensar e fazer” e “pensar em fazer” é...
43. Resolver problemas (tanto os escolares como os da vida pessoal) é um exercício de pensar, porque...
44.  Exercitar o pensar ajuda na aprendizagem de qualquer assunto, porque...
45.  A cultura atual, em todas as partes do mundo, não favorece nem estimula a função de pensar, porque...
46.  Os preconceitos são grandes inimigos de exercício de pensar, porque...
47. O modelo de escola tradicional não favorece o exercício do pensar, porque...
48. Uma das maneiras de enganar um povo é fazer as pessoas acreditarem que pensam, porque...
49. Se eu pensar enquanto converso com as pessoas, tenho mais chances de falar coisas úteis, porque...
50. Posso transformar as aulas de “Atualidades” em uma oportunidade para pensar se eu...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

É possível medir o quanto se é feliz?

A felicidade e os meios para alcança-la, sempre foram temas da atualidade. Se perguntamos a qualquer pai ou mãe sobre o que desejam para os filhos, a resposta é imediata: “Só quero que sejam felizes”. Essa resposta mostra que a felicidade é vista, na sociedade moderna, como a maior realização de um indivíduo. ... Leia mais


Veja a notícia que foi publicada no jornal e depois faça o exercício proposto logo a seguir: 

RIO +20Brasil inicia estudos para medir felicidade
Professores da FGV desenvolvem modelo de índice de Felicidade adaptado à realidade brasileira
Economista Eduardo Giannetti diz que PIB é medida "rústica" e que aumento de renda pode não elevar o bem-estar
ANDREA VIALLI – Folha de São paulo, 9/4/2012
O que faz um país feliz? O crescimento econômico conta pontos, mas não é o único fator que contribui para o bem-estar da população.
Liberdade individual, família estável e boa saúde contribuem para a chamada Felicidade Interna Bruta, conceito que remonta à década de 1970 e agora surge como um dos temas da Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável.
O lançamento do "Relatório da Felicidade Global", em Nova York, reaqueceu a discussão. Coordenado pelo economista Jeffrey Sachs, especialista em combate à pobreza, o estudo fez um ranking dos países mais felizes do mundo.
O Brasil ocupa o 25º lugar. Dinamarca, Noruega, Finlândia e Holanda estão no topo. Entre os menos felizes estão Togo, Benim e Serra Leoa.
O relatório foi feito com base em pesquisas de opinião feitas em 150 países e descreve exemplos onde a felicidade começa a ser medida. É o caso do Butão, na Ásia, que desde 1972 possui um índice para medir sua felicidade.
Composto por 33 indicadores, a Felicidade Interna Bruta do país avalia o equilíbrio entre trabalho e horas de sono, por exemplo. Espiritualidade, moradia e danos ao ambiente também contam.
Outro exemplo vem de Londres, que fez uma experiência de medição. Os resultados devem sair neste mês.
Medir o bem-estar ganha importância à medida que crescem as críticas ao PIB (Produto Interno Bruto) como indicador de progresso.
Para o economista Eduardo Giannetti, do Insper São Paulo, o PIB é "rústico", pois considera a produção de riqueza, mas não as condições em que ela é criada.
"Pensava-se que o aumento da renda traria felicidade. Mas descobrimos que ganhos adicionais não se traduzem, necessariamente, em bem-estar subjetivo", diz Giannetti.

ÍNDICE BRASILEIRO
No que depender de um grupo de professores da Fundação Getúlio Vargas, não vai demorar para que o Brasil tenha o seu índice. Desde o ano passado, os professores Fábio Gallo e Wesley Mendes, ambos da área de finanças, iniciaram pesquisas para fazer um índice adaptado à realidade brasileira.
"Não pretendemos reproduzir o índice utilizado no Butão. O modo como medem a felicidade é interessante, mas o Brasil tem diferenças importantes", afirma Gallo.
Segundo o professor, aspectos como educação, saúde, renda, violência e uso do dinheiro devem aparecer no índice brasileiro. As primeiras pesquisas começam a ser feitas, em cooperação com universidades como a Buffallo State College (NY).
A expectativa dos professores é que o índice auxilie o governo na formulação de políticas públicas. Segundo Mendes, o objetivo é que a Felicidade Interna Bruta seja complementar a indicadores como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o índice de Gini, que mede a desigualdade social.
"Queremos entender quais são os fatores determinantes para o bem-estar dos brasileiros. Não basta ser a sexta economia no PIB, é preciso saber se isso nos faz um país mais feliz", diz.
Exercício:
1.  Leia o texto e identifique as principais informações que transmite. Se precisar de explicações sobre termos ou abreviaturas que não conhece, faça uma pesquisa na Web.
2.  Escreva, em poucas palavras, qual é o seu conceito de felicidade ou de uma pessoa feliz
3.  Agora suponha que você faz parte da equipe que vai pesquisar o nível de felicidade do brasileiro. Sua função é elaborar um instrumento de pesquisa (P. ex.: questionário, entrevista, etc.)
4.  De acordo com seu conceito de felicidade, que questões você apresentaria às pessoas que vai entrevistar para determinar seu nível de felicidade? Justifique suas opções de pesquisa
5.  Apresente seu instrumento de pesquisa para a turma

Para refletir:
A felicidade seria um ponto ao final de um caminho? Seria o resultado de novas posses? Como tornar um momento feliz em algo duradouro? Como conciliar a aspiração de ser feliz com as adversidades e momentos difíceis, naturais na vida das pessoas?
A sociedade moderna desenvolveu a noção de que a felicidade é um objetivo tangível e não um horizonte que norteia nossas ações, colocando, o ter acima do ser como condição para ser feliz. Seria essa mudança de conceito mais favorável ao sucesso na busca da felicidade? Ou essa mudança está dificultando a conquista da felicidade?